Aberturas do Dragon ball


MusicPlaylistView Profile
Create a playlist at MixPod.com

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ki, Aura & Magia


Ki, Aura & Magia
Texto originalmente elaborado por Estêvão Chaves Monteiro. Não necessariamente representa o contexto exato destes temas dentro da franquia Dragon Ball.
Ki
Um fato que se tornou um consenso entre todas as religiões e ciências é que tudo no Universo é formado pela mesma substância vibratória, uma energia muito sutil, cuja quantidade mínima, indivisível, é chamada de quantum de ação pelos físicos. Sendo assim, matéria, energia (mecânica, gravitacional, eletromagnética, térmica e vital) e consciência se distinguem apenas pela concentração e taxa de vibração de uma mesma substância universal.
Por milhares de anos o Taoísmo ensinou que tudo é feito de uma energia sutil que carrega as forças psíquicas e vitais ( - chinês: qi; japonês: ki/ke). Matéria, chamada no Taoísmo de essência ( - C: jing; J: sei/shou), é uma massa de Ki bruta, concentrada. Espírito ( – C: shen; J: shin/jin) é uma nuvem de Ki plena. O I Ching diz que tudo o que é material é formado por quantidades diferentes de dois elementos opostos que chamam de Yin (, “negativo”, “sombra”, “frio”, “feminino”, “pequeno”) e Yang (, “positivo”, “luz”, “quente”, “masculino”, “grande”).
Taoísmo vem de Tao (, também chamado Dao; significa “caminho”, “modos”, “moral”). É a fonte do Universo, a existência superior. É como Deus, mas é impessoal. O objetivo dos monges taoístas é transformar sua essência em energia e sua energia em espírito, santificando-se, elevando-se acima da vida física.
 Ki: A Energia Básica
O Kanji Ki é formado por dois radicais: Vapor e Arroz. Arroz? Sim, arroz. Constituindo a alimentação básica na China, o arroz representa a vida. Nessa qualidade, é utilizado como radical na composição de vários kanjis relacionados a alguma idéia derivada de vida. Provavelmente foi escolhido no lugar do próprio Kanji que representa a vida porque este não é simples o suficiente para ser usado como radical, enquanto o Kanji arroz o é. Então, o significado original de Ki é “vapor de vida”. E é assim que Ki é representada artisticamente, como um fluído ou vapor carregado de energia de força vital.
Todos os povos primitivos de grande espiritualidade e superstição possuíam a noção de uma força fluída invisível que preenche a natureza e anima os seres vivos, estando ligada diretamente à qualidade da saúde e entrando no corpo pela respiração. Em resumo, atribuíam ao ar a fonte da vida e da saúde. Cada cultura deu-lhe um nome: Qi na China, Ki no Japão, Prana/ Shakti/ Kundalini na Índia, Ti no Havaí, Mana na Oceania, Aither (éter) e Pneuma na Grécia, Aether (éter), Aura e Spiritus (espírito) em Roma. Com o passar do tempo foram criados mais nomes: Quintessência, Vril, Força Ódica, Orgone, Bioplasma, Telesma, Baraka, Magnetismo Animal, Força Vital, Fogo Cósmico, Fogo da Serpente, o Dragão da Terra, a Força. Praticamente todas as doutrinas de artes marciais, de esoterismo e de filosofia e metafísica baseadas no Taoismo apresentam esse conceito de energia espiritual, ou Ki.
Voltemos ao caractere chinês empregado no Taoismo. Qualquer que seja a interpretação do ideograma Ki, ele sempre representa algum tipo de energia de natureza espiritual. Na sua origem a energia representava o aspecto do espírito que se refere à força vital. Com o tempo, essa energia passou a representar também o aspecto do espírito que se refere ao humor e ao pensamento. Em resumo, Ki é a energia vital e psíquica.
Segundo a crença, Ki tem um papel importante em tudo o que fazemos. Para favorecer o equilíbrio orgânico e espiritual, pode ser acumulada e guiada pela mente. Os chineses levam muito a sério a Ki, que chamam de Tchi (dependendo do sistema de romanização pode ser escrito Qi, Chi ou Ch’i). Estudaram a energia Ki por centenas de anos e descobriram que há vários tipos diferentes de Ki. O “Clássico de Medicina Interna do Imperador Amarelo”, de mais de 4 milênios de idade, lista 32 diferentes tipos de Ki.
Traduzindo Ki
Quando traduzindo do Japonês para o Português devemos ter em mente que uma tradução exata é difícil. A língua japonesa possui vários níveis de significado, variando do mundano ao altamente místico. Portanto o contexto no qual a palavra está sendo usada deve ser considerado quando da tentativa de comunicar sua essência. Ki é freqüentemente definido em dicionários como “espírito”, “mente”, “humor”, ou até “ar”, mas é uma das diversas palavras japonesas que não têm uma correspondente ocidental. As traduções mais corretas são aura, ar e pneuma, no seu sentido original. Ou seja, quando referir-se à energia fluída de força vital, trata-se da concepção original de AR; quando referir-se à situação em que uma sensação forte está “no ar”, trata-se de AURA. A concepção grega de éter é de uma substância igual à Ki, mas que não carrega a energia da vida como a Ki. Já a pneuma é praticamente idêntica à Ki, pois representa o espírito aéreo responsável pela saúde; considero a tradução mais apropriada para Ki.
Outra forte candidata a tradução de Ki é a palavra Espírito, que inclusive é como o gênero de Ki Anime foi traduzido em inglês. É importante salientar que o sentido original da palavra latina spiritu é sopro, e acabou representando o sopro de vida, igualando seu sentido à concepção original de Ki. Mas spiritu não representava a energia do humor ou do pensamento. Mais de dois milênios depois uma gama enorme de significados é atribuída a tal palavra, inclusive o sentido que antes lhe faltava. Assim, espírito é a única palavra que representa todas as qualidades de Ki ao mesmo tempo.
O que torna perigoso usar espírito como tradução para Ki é justamente a quantidade enorme de interpretações que tal palavra latina pode sofrer. Entretanto, hoje em dia, éter refere-se a uma substância química, aura à irradiação de energia dos organismos vivos, e espírito a diversos estados de consciência. Sendo Ki a energia da vida e da mente e sendo espírito ao mesmo tempo a força vital e a consciência, energia espiritual é a melhor traduçào de Ki.
Na verdade, o grande problema dessa tradução é que os conceitos de mente, alma e espírito cada vez mais se diversificam, adquirindo sentidos e usos variados. Não sou linguista, mas creio que posso afirmar com bastante segurança as seguintes definições. Espírito, na concepção original, é o sopro de vida, a energia etérea que anima o corpo. A mente, por sua vez, é a consciência individual de cada animal, ou seja, o conjunto dos seus pensamentos, sentimentos e sensações, sendo baseada no cérebro. As características de cada mente vêm da alma, ou seja, da predisposição psicológica que é a essência de cada ser. Através da mente, a alma interage com o mundo. Os efeitos dessa interação se refletem na mente, mas certamente jamais alteram a alma.
Anexo: Definições
Espírito: WEBSTER – [do latino spiritus, literalmente sopro; similar ao latino spirare soprar, respirar] 1. Um princípio animador ou vital que dá vida a organismos físicos. 3. Temperamento ou disposição da mente ou prospeção especialmente quando vigorosa ou animada. | LAROUSSE CULTURAL – 6. Disposição, tendência: ter espírito generoso. 7. Aptidão: espírito de invenção. 8. Humor: ter espírito. | AMERICAN HERITAGE – 1. O princípio vital ou a força que anima os seres vivos. 9. spirits. Um humor ou estado emocional.
Aura: AURÉLIO – [Do latim aura.] 2. Filosofia. Cada um dos princípios sutis ou semimateriais que interferem nos fenômenos vitais. | WEBSTER – [do latim ar, brisa, do grego; semelhante ao grego aér, ar] 1b: uma atmosfera distintiva envolvendo uma dada fonte <O lugar tem uma aura de mistério> | LAROUSSE CULTURAL – 2. Zona luminosa em torno de um objeto. 3. Atmosfera imaterial a envolver certos seres; uma aura de santidade. Ocultismo. Espécie de halo sutil, imaterial, que envolve o corpo, visível somente por pessoas dotadas de percepção extra-sensorial. | AMERICAN HERITAGE – 1. Sopro, emanação ou radiação invisível. 2. Uma distintiva mas intangível qualidade que parece envolver uma pessoa ou coisa; atmosfera.
Éter: LAROUSSE CULTURAL – 2. No ocultismo, substância primordial e universal, agente fluídico geral capaz de se particularizar.
Pneuma: LAROUSSE CULTURAL – [Do grego pneuma, sopro.] 1. Espírito aéreo que alguns médicos antigos tinham como a causa da vida e das doenças. 2. Na filosofia estóica, princípio espiritual considerado como o quinto elemento.
Magnetismo animal: LAROUSSE CULTURAL – Espécie de força vital, comparável ao magnetismo mineral, considerado latente em todas as pessoas e especialmente desenvolvida em algumas pessoas, propiciando uma série de fenômenos paranormais ainda não explicados.
Ki Como Energia Vital
Ki é a força da vida, a energia imaterial onipresente que no seu fluxo anima todos os seres vivos e permeia o Universo, ligando todas as coisas como um todo. É a energia básica que media o físico com o espiritual, através da qual o humor e o pensamento agem sobre o mundo físico. Sendo fluída e onipresente, os antigos a consideravam o próprio ar; como tem a ver com o estado de espírito, associavam a ela também o humor. Sua qualidade determina sua cor, que só pode ser vista por pessoas sensitivas.
Enquanto um ser está vivo, possui força vital circulando-o e cercando-o; quando morre, a força vital o deixa. Se sua força vital está baixa, ou há restrição no seu fluxo, se sentirá fraco e estará mais vulnerável a doenças. Quando está alta, e fluindo livremente, dificilmente adoecerá e sentir-se-á forte, confiante, e preparado para enfrentar a vida.
Recebemos Ki pelo ar que respiramos, pela comida, luz solar, e pelo sono. É possível também aumentar nossa Ki usando exercícios de respiração e meditação. Ki é usada por artistas marciais no seu treinamento físico e desenvolvimento espiritual. É usada em exercícios de respiração meditativos chamados Prana-yama, e pelos xamãs de todas as culturas para adivinhação e ciência, manifestação e cura psíquicas. Todos os curandeiros trabalham com a energia Ki, embora cada um a chame e a entenda como quiser.
Os EFEITOS orgânicos que muitos atribuem à energia Ki são considerados até mesmo pela medicina moderna, embora a ENERGIA KI EM SI não seja levada a sério. Isso porque a concepção de Ki foi criada com base no estudo dos fenômenos vitais. Ou seja, é apenas o que se acreditou ser a “causa” desses processos. Portanto, não se deve desprezar as técnicas desenvolvidas com base na teoria que se baseia em fatos. Tanto é que os efeitos das técnicas da acupuntura e do qigong estão sendo comprovados cientificamente, embora as “causas” de tais efeitos que são alegadas pelos praticantes de tais técnicas não sejam, necessariamente, reais. No fim, o que importa não é a causa, mas a conseqüência.
Ki Como Energia Psíquica
Um atributo importante da Ki, já mencionado, é que ela responde a pensamentos e sentimentos. A força do fluxo de Ki sobre um organismo é diretamente proporcional à qualidade dos pensamentos e sentimentos do indivíduo. São nossos pensamentos e sentimentos negativos que causam interrupções no fluxo de Ki. Os locais onde pensamentos e sentimentos negativos se concentram é onde o fluxo de Ki se restringe. Nesses pontos o organismo funciona mal e podem surgir doenças. Mesmo a medicina ocidental moderna reconhece a influência da mente sobre a condição orgânica e muitos médicos ocidentais apontam 98% das doenças como conseqüência direta ou indireta do estado de espírito do doente.
Deve ser compreendido que a mente não existe apenas no cérebro; este é apenas seu centro funcional, mas o sistema nervoso estende a consciência e subconsciência a cada órgão e tecido do corpo. Ademais, a parapsicologia sabe que a mente se estende num sutil campo de energia de cerca de 60 a 90 centímetros chamado Aura. Por causa disso, não se pode analisar separadamente a mente do corpo, já que estão tão ligados. Tal como o estado da mente é influenciado pelo estado do corpo, este é influenciado pelo estado de espírito. Isso são fatos; se são conseqüências da Ki é uma questão de crença.
O maior problema são os pensamentos e sentimentos negativos alojados no subconsciente, pois não estamos cientes deles e portanto não podemos mudá-los ou eliminá-los por nós mesmos. É aí que entra a cura por Reiki, por exemplo. Sua doutrina alega que, através de suas técnicas, a Ki é guiada pela Consciência Divina, portanto sabe exatamente a onde ir e como responder a restrições no fluxo de Ki. Ao fluir numa área sem saúde, a Reiki “lava” quaisquer pensamentos e sentimentos negativos e os elimina, independente de o indivíduo conhecê-los ou não. Assim, sendo livre de consciência e influência tanto do curandeiro quanto do paciente, o método de cura Reiki vem se tornando cada vez mais popular no Ocidente.
 Reiki: Ki Universal
Reiki hoje em dia refere-se a uma técnica de canalização manual de Ki para fins curativos e está se difundindo pelo mundo. Mas esta palavra aparece em alguns mangás e animes no lugar de apenas Ki por ter significado mais abrangente.
Rei significa: espíritos em geral; o aspecto espiritual do ser humano em oposição ao físico; espírito (dos mortos), fantasma, alma; qualquer coisa relativa aos falecidos; bondade, bom, excelente, eficaz; esperto; vida; um ser vivo, um ser humano; divino, carismático, sobrenatural, misterioso; a luminosidade do espírito, de um deus ou de um sábio; habilidade espiritual inconcebível, poder carismático, carisma, maravilhoso, uma maravilha; uma pessoa ou ser com poderes espirituais ou sobrenaturais, um xamã; um ser ou fera sobrenatural (mítico), uma fada, um elfo; puro; brilhante, claro; um apelido
Os místicos do método de cura Reiki afirmam que numa idéia mais profunda e completa Rei representa a Consciência Superior (Deus, ou Tao, no caso) e chamam Reiki de variações da expressão Energia de Força Vital Universal ou Cósmica.
Quatro formas de escrever Reiki: Japonês Moderno, Chinês (lendo-se Ling Qi), Japonês Antigo (sendo os três ideogramas) e  Katakaná  (fonogramas).
 Touki: Ki de Luta
A filosofia de diversas modalidades de artes marciais fundamentam-se no controle da Ki para aumentar a resistência e força físicas a níveis extraordinários (Kung-fu/Quanfu, Aikidô) ou apenas para manter a saúde (Tai-chi). O mesmo ocorre com os quadrinhos, animações e videogames japoneses. Neles, a Ki empregada é referida como de luta (tou-ki, geralmente traduzido como ‘espírito de luta’) e é manipulada em ataques na forma de energia mágica.
Nos casos citados, a Ki de Luta é a manifestação violenta da Ki quando o indivíduo mergulha em profunda concentração, alcançada pelos artistas marciais através de treinamento especial e pelos fictícios lutadores através de excepcional vontade de vencer o combate. Em ambos os casos, a Ki que envolve o corpo pode ser reunida nos punhos e pés durante golpes capazes de quebrar objetos extremamente sólidos.
Análise Científica
Se você não pode acreditar nisso ora por simples incredulidade ora por fé, não esqueça que virtualmente todas as práticas relacionadas a Ki são verídicas e algumas até comprovadas cientificamente. Isso porque, provavelmente, a Ki da Aura é a energia projetada pelo corpo durante seus vários processos biológicos, como os fluxos de sais e os sinais elétricos gerados pelo sistema nervoso.
Isso significa que há uma grande probabilidade de os princípios da Ki serem meros processos físicos. Se isso for comprovado, os princípios da Ki deixarão de pertencer ao campo metafísico para fazer parte do campo científico. Obviamente, o mesmo não pode ser dito do CONCEITO ORIGINAL de Ki, que certamente é totalmente metafísico. Para poder entender esta análise, é necessário entender que o CONCEITO de Ki e os PRINCÍPIOS de Ki são duas coisas distintas. O conceito é uma causa, que, para muitos, pode parecer deveras fantasiosa. Já os princípios são a conseqüência, ou seja, fenômenos reais que ainda não foram explicados cientificamente, ao menos não que eu saiba. Se forem explicados, um NOVO CONCEITO surgirá, concedendo aos princípios da Ki uma CAUSA CIENTÍFICA que substituirá a CAUSA METAFÍSICA original.
Mas voltemos à análise da Aura e suas possíveis características e causas físicas. O sistema nervoso funciona à base de impulsos elétricos através de íons, partículas com carga elétrica que compõem os sais. Correntes elétricas, que são um fluxo de campos elétricos, produzem campos magnéticos, e esse conjunto caracteriza a emanação de energia eletromagnética. Segundo esse raciocínio, a Aura nada mais seria que todo o campo eletromagnético formado pelos organismos animais. Quanto à idéia de a energia da Aura vir pela respiração e pela alimentação, sabemos que os principais combustíveis das células nervosas são o oxigênio e a glicose. Considerando que o sistema nervoso capta praticamente todas as informações referentes à condição do organismo (sua saúde), mesmo que não sejamos completamente cientes delas, o campo projetado por seus sinais, se detectado, poderia ser usado para identificar problemas de saúde, talvez até da saúde mental. Na verdade pouco se sabe a respeito, mas é possível que no futuro se venha a confirmar tudo isso.
Se a Aura funciona tal como me parece, talvez campos energéticos externos que venham a entrar em contato com uma Aura possam influenciá-la, mesmo que sutilmente, invertendo o processo normal de forma a estimular o sistema nervoso – para bem ou para mal. Como o encéfalo (cérebro, cerebelo, bulbo etc.) está especializado em reconhecer estímulos eletromagnéticos, um outro campo talvez possa estimulá-lo também. Podemos ir até mais longe: uma Aura muito forte poderia talvez emitir pensamentos, sentimentos e sensações que poderiam ser captados por uma pessoa com alta sensibilidade a esses sinais; tal fenômeno caracterizaria a tão discutida telepatia.
Se tudo isso for verdade e uma Aura com energia excepcional por algum desequilíbrio mental entrasse em atividade intensa, poderia causar fenômenos ditos sobrenaturais ou paranormais, como por exemplo a telepatia, a combustão expontânea e façanhas físicas (de faquires e artistas marciais) que vez ou outra vemos na TV hoje em dia. Além disso, eu soube que a técnica chinesa de ChiKung/QiGong (Prática de Ki) empregada pelo renomado Yan Xin já teve sua influência sobre a matéria estudada em laboratório várias vezes, comprovando que funciona, seja uma energia básica esotérica, seja uma energia física. E não podemos esquecer que os chakras (pontos de convergência de Ki) coincidem com os plexos (emaranhados de nervos) e órgãos vitais, o que apenas reforça a teoria de tratar-se da energia do sistema nervoso.
Aura e Magia
Sendo Ki a energia vital, quanto mais Ki, mais vitalidade. Se a quantidade de Ki de uma pessoa é o dobro da quantidade normal ou mais, essa pessoa também terá habilidades físicas, psíquicas e espirituais melhores que uma pessoa normal. Eu chamo essa quantidade adicional de Ki Excepcional. Habilidades físicas como força, vigor, reflexos, agilidade e velocidade melhoram porque os músculos ficam mais densos e funcionam melhor com uma grande quantidade de Ki. As habilidades físicas e espirituais melhoram porque muita Ki flui pelos chakras. Note que, apesar de praticamente toda pessoa com Ki Excepcional ter habilidades espirituais mais aguçadas que as pessoas normais (em outras palavras, é paranormal), a Ki de cada um se distribui entre os chakras de uma forma diferente em cada indivíduo. Ou seja, duas pessoas com a mesma quantidade de Ki podem ter sensitividade muito diferente entre si, e uma pessoa com mais Ki que outra pode até ser menos sensitiva. Isso acontece justamente pela divisão desigual de Ki no corpo: uma pessoa pode ter muita Ki concentrada no terceiro olho e outra não, apesar de seu total de Ki ser igual ou maior que o da primeira pessoa.
A Ki normal que todos possuem eu chamo de Ki Corporal. É a quantidade de Ki necessária para o funcionamento normal do organismo e seu esgotamento significa a morte. A Ki Excepcional, por outro lado, é apenas um exagero descartável, podendo ser gasto sem comprometer a saúde. Assim, pode-se manipular a Ki Excepcional em diversas técnicas místicas. Em combate, pode-se transformá-la em energias físicas: energia quântica (ondas eletromagnéticas como a luz; magnetismo; eletricidade; energia química; gravidade; energia bioquímica; calor; e até matéria), mecânica, dimensional e cronológica. Uma pessoa que aprende a transformar sua Ki em uma energia física ou um conjunto de energias relacionadas (como luz, calor e eletricidade) geralmente permanece limitado a essa habilidade, que chamamos de o princípio das suas técnicas ou seu tipo de aura.
Poucos tem a habilidade e a criatividade para converter seu tipo de Ki para transformá-la em diversos tipos de energia diferentes. Normalmente, a maioria da Ki de uma pessoa flui através do seu corpo, mas uma quantidade considerável irradia em volta dele, formando um halo corrente que é comumente chamado de aura. Em batalha, a Ki Excepcional emerge para a aura, que ganha um brilho muito mais intenso que pode ser enxergado por pessoas sensitivas. Seu fluxo também se torna muito mais violento. Uma quantidade massiva de Ki fluindo em volta do corpo pode carregar o ar ou até destruir parte do chão. Além disso, sensitivos podem sentir à distância auras poderosas como um peso no ar. Alguns animes dão nomes especiais para a aura, segundo seu contexto: Cosmo em Saint Seiya, Soma (Katakaná) ou Fluxo Brilhante (Kanji) em Shurato, e Onda Espiritual (Rei-ha-dou) em Yu Yu Hakusho. A aura pode ser concentrada num ponto do corpo para endurecê-lo ou para ser emitida como energia física. Endurecer os punhos e pés pode torná-los capazes de quebrar os ossos do oponente e até mesmo materiais ainda mais resistentes. O processo de emitir e manipular fragmentos da aura eu chamo de magia ou arte mística.
Ao praticar magia se gasta muita Ki Excedente, o que estimula o corpo a absorver mais da natureza. Com o tempo, a quantidade máxima de Ki que o corpo suporta comportar vai aumentando. Quando a Ki Excepcional alcança um volume descomunal, os chakras já recebem enormes quantidades de energia. O sétimo chakra, o da comunhão com o Universo, atinge seu estado de plenitude. A Ki perde sua cor individual, tornando-se dourada. O indivíduo perde a limitação de manipular apenas a Ki do seu corpo, adquirindo a capacidade de manipular a Ki ilimitada de toda a natureza. Na verdade, este é um atalho para o despertar do sétimo sentido (chakra), e na maioria dos animes ele torna-se apenas uma desculpa para aumentar o poder dos personagens ao infinito. Na concepção original, despertar o sétimo sentido significa adquirir uma compreensão cósmica, divina. Em poucos animes utiliza-se o conceito do oitavo sentido, o da divinização (nirvana, iluminação ou retorno ao tao). Tal indivíduo passa a existir além do corpo físico.
Sensitividade e Habilidades Parapsíquicas
Todos os que são dotados de Ki Excepcional possuem ao menos uma fraca sensitividade (Percepção Extrasensorial). Sensitividade é a habilidade de sentir ou até ver substâncias espirituais como Ki, fantasmas, demônios e deuses. É uma visão independente de olhos. Intuição e premonição também caracterizam a sensitividade. Paranormais poderosos possuem um conjunto de poderes psíquicos sobre-humanos que eu chamo de habilidades parapsíquicas. Estas faculdades são: a transmissão e a recepção de pensamentos por ondas telepáticas; a manipulação mental de objetos com os quais não se tem contato (telecinésia); e até invisibilidade, um dom nato de criaturas espirituais. Paranormais mestres podem usar de feitiçaria, o processo de recitar um mantra para conjurar forças ocultas ou para concentrar-se em algum efeito mágico complexo na vítima. A recitação deve ser perfeita ou o feitiço pode voltar-se contra o feiticeiro. Isso pode acontecer também se a vítima não ouvir o mantra, ainda que tenha sido recitado perfeitamente.

Cabelos


Cabelos
Toriyama ao longo da série fez diversas mudanças nos penteados dos seus personagens, até para justificar a passagem dos anos pesando nos personagens ou, no caso dos Saiyajins, caracterizar um aumento de poder em suas transformações como Super Saiyajin. Abaixo faremos um retrospecto dos visuais adotados pelos personagens ao longo da série:
Anime
  
ChiChi teve poucas mudanças em seu visual. Desde criança até o seu encontro com Goku no 23º Tenkaichi Budokai, ChiChi possui o mesmo penteado, com mechas soltas e franja. A partir da série Z, quando ChiChi já era mãe de Gohan, a própria adota um visual mais caseiro, usando um com coque mas mantendo as franjas. E com o passar dos anos já como mãe de Goten, ChiChi mantém o coque mas sem as franjas.
No final de Dragon Ball Z (volume 42), após passados 10 anos desde a batalha contra Buu, ChiChi aparece usando um rabo de cavalo sem seu tradicional coque, durante o 28º Tenkaichi Budokai na platéia para assistir a luta em que Goku participa. E por fim, em DBGT, ChiChi volta a usar o cabelo solto, mas sem franjas e com dois “prendedores” nos cantos.
   
Goten possui uma semelhança incrível com seu pai, Goku. A diferença de seu visual quando criança está apenas na transformação em Super Saiyajin (volume 36), aparecendo um maior número de mechas na transformação, como ocorre com os outros Super Saiyajins da série. No final de Dragon Ball Z (volume 42), Goten muda seu penteado para não ficar tão parecido com Goku. E em Dragon Ball GT, Goten aparece com um novo corte e, sem grandes diferenças durante a transformação em Super Saiyajin.
 
Pan em nada mudou seu penteado. Quando aparece no final de Dragon Ball Z (volume 42), ainda tem o cabelo bem curtinho, mas em Dragon Ball GT até o último episódio quando se passa 100 anos, permanece com o mesmo estilo de cabelo, com as mechas e franja característica.
  
Videl teve mudanças radicais em seu visual. Inicialmente (volume 36), Videl usa dois prendedores de cabelo, mas teve que retirá-las ao aparar seu comprido cabelo para dar início ao treinamento com Gohan. No final de Dragon Ball Z (volume 42), Videl mantém o cabelo curto, mas com uma grande franja. Em Dragon Ball GT, Videl novamente muda seu penteado, sem franja e com uma grande trança na nuca. No especial comemorativo de 25 anos da Jump, Doragon Bōru Ossu! Kaette Kita Son Gokū to Nakama-tachi!! (ドラゴンボール オッス!帰ってきた孫悟空と仲間たち!!), que se passa dois anos após a derrota de Buu, Videl aparece com um visual pouco diferente daquele de quando aparou seu cabelo para treinar com Gohan.
 
Mr. Satan não teve grandes mudanças em seu visual, a não ser a visível perda de cabelo devido ao avançar da idade. No final de Dragon Ball Z (volume 42) e em Dragon Ball GT é possível notar essa perda, onde em Dragon Ball GT, além de estar quase careca, seu bigode junta-se as suas costeletas.
   
Launch também não teve nenhuma mudança durante suas aparições, tanto na sua forma boa como na sua forma malvada. Em DBZ, seu cabelo ficou mais ondulado, mas não foi exatamente uma mudança feita pelo personagem, mas sim o traço dos desenhistas que evoluiu. O curioso aqui são as raríssimas vezes em que Launch aparece sem a sua tradicional fita na cabeça.
  
Gohan teve grandes mudança em seu visual, ao longo da série. Ainda bebê até o seu primeiro encontro com Raditz, Gohan possui o mesmo corte de cabelo, com exceção do cabelo comprido. Durante seu treinamento com Piccolo Jr., Gohan prende o cabelo e adota um visual mais rebelde, como diria sua mãe ChiChi. Mas para a sua infelicidade, Gohan sofre uma mudança radical, graças a imposição de ChiChi para reforçar a imagem de garoto mimado da mamãe, sendo alvo de risos.
   
Como pré-adolescente, Gohan volta a adotar o visual semelhante ao de quando foi treinado por Piccolo Jr., até ter seu cabelo cortado ainda dentro da Sala do Tempo por Goku, já que havia crescido bastante. A partir daí, Gohan só tem mudanças em seu visual ao transformar-se em Super Saiyajin 1 e Super Saiyajin 2, sendo esta com uma grande mecha caída na frente de seu rosto e com as demais mechas bastante elevadas.
   
Já adolescente, Gohan deixa o cabelo relativamente curto em relação quando era criança e com uma mecha caída a frente do rosto. Sua transformação em Super Saiyajin quase não altera seu visual. Já no final de Dragon Ball Z, a mecha caída já não aparece mais. Por fim, seu visual em Dragon Ball GT não possui muita diferença em relação ao visual anterior.
Mirai Gohan além de pertencer a uma outra linha temporal que conhecemos, possui um visual bem diferente do Gohan adolescente da saga de Majin Boo. Seu corte lembra e muito o de Gohan assim que saiu da Sala do Tempo, na linha temporal da série.
A eterna ajudante de Pilaf, Mai, teve mudanças significativas em seu visual. Na série Dragon Ball, Mai tem um longo cabelo enegrecido e uma franja destacável. Já em Dragon Ball GT, devido a idade, Mai não exibe mais o longo cabelo, além do cabelo estar com uma coloração bem diferente, bastante esverdeado. Apesar de só aparecer de touca, Mai não deve ter mais a marcante franja que exibia.
  
No capítulo 154 de DBZ, ao ser indagada por Bulma do porquê do cabelo de Vegeta não ter crescido, mas o de Trunks sim, Vegeta responde: “Os Saiyajins puros como eu não sofrem mudanças no cabelo, desde que nascem”. E Goku completa: “É por isso que meu cabelo não cresce?”. Ironicamente, o puro Saiyajin durante ao longo da série sofreu pequenas mudanças em seu visual. Quando ainda pequeno, Vegeta possui várias pontas de cabelo caídas em sua testa e somente na sua fase adulta que Vegeta aparece com a característica entrada no meio da testa. Mas o mais curioso é que nos primeiros episódios da série Z, onde Vegeta e Nappa aparecem em um planeta desconhecido (episódio 5), Vegeta aparece inicialmente com um cabelo acastanhado, diferente da cor preta que carrega desde sua aparição na Terra até o fim da série GT. Entretanto, em Dragon Ball Kai houve manipulação digital no episódio onde aparece Vegeta pela primeira vez, aparecendo com o cabelo da cor preta.
 
Mas em Dragon Ball GT, Vegeta também aparece com um visual um pouco modificado. Seu cabelo aparece bem mais curto que o normal. E é na sua transformação como Super Saiyajin 4 que Vegeta esbanja uma longa cabeleira.
   
Trunks em nada mudou, desde Dragon Ball Z até Dragon Ball GT, mantendo o mesmo corte característico.
Até mesmo se compararmos com Mirai Trunks, ambos possuem o mesmo corte padrão.
Entretanto, Mirai Trunks sofre algumas mudanças durante o pouco tempo que ficou no passado. A começar, quando sai pela primeira vez na Sala do Tempo (episódio 153), onde seu cabelo cresce bastante, a ponto de prendê-lo atrás com uma fita. Na sua transformação como Super Saiyajin, seu cabelo adquire um visual completamente diferente de quando transformado em Super Saiyajin com o cabelo curto.
    
Já no episódio 162, Trunks ao aumentar ainda mais o seu poder como Super Saiyajin, após ver Vegeta caído frente a Cell, faz com que seu laço queime diante tamanha força emanada, ficando com os cabelos soltos. E, logo após ser derrotado por Cell pela primeira vez, podemos ver Trunks nos capítulos seguintes com seu cabelo solto totalmente, sem estar transformado. Antes de retornar a Sala do Tempo, Trunks corta seu cabelo como era desde sua primeira aparição na série, mas seu cabelo volta a crescer da mesma forma após sair.
 
O neto de Pan, Goku Jr., mantém o mesmo visual no breve especial para TV de Dragon Ball GT e no capítulo final da série GT. Sua transformação em Super Saiyajin quase não altera seu visual.
   
Broly, o arqui-inimigo não canônico de Goku sem sombra de dúvidas é o personagem mais controverso da franquia Dragon Ball. É responsável pelas maiores discussões em torno de quem é o lendário Super Saiyajin, dos níveis que ele alcançou, da força que ele possui e principalmente pela cor real do seu cabelo. No filme Doragon Bōru Zetto Moetsukiro!! Nessen Ressen Chō-Gekisen (ドラゴンボールZ 燃えつきろ!!熱戦・烈戦・超激戦), onde vários flashbacks sobre a infância de Broly são apresentados, podemos creditar a cor púrpura similar a do cabelo de Trunks, quando Broly era ainda um bebê. Mas depois vemos uma cena de um Broly jovem, com uma tonalidade de cabelo diferente da de quando bebê. E a cor do seu cabelo já adulto tende para a tonalidade preta e azul. E para piorar, o cabelo de Broly varia para as cores amarela e verde quando transformado em Super Saiyajin. De teorias como a do controlador mental que Broly usava e que influenciava no seu verdadeiro Ki (e consequentemente na cor de cabelo) ou a teoria que cita a energia verde em volta de Broly que fazia com que tal cor refletisse em seu cabelo, o que sabemos que nenhuma delas são oficiais e que felizmente Broly é um mero personagem não canônico que não influencia o storyline da série.
Ao menos, as poucas madeixas que aparecem em Bio Broly, no filme Doragon Bōru Zetto Sūpā Senshi Gekiha!! Katsu No wa Ore da (ドラゴンボールZ 超戦士撃破!!勝つのはオレだ,) são verdadeiramente amarelas!
  
O visual de Kurilin sofreu significativas mudanças no final da série. Desde a sua aparição até o desfecho da saga de Cell (e da saga não canônica de Garlic Jr. no anime), Kurilin ostentava uma careca que marcou por toda a série, sendo sempre alvo de piadas ou de situações bizarras, principalmente nos filmes de Dragon Ball Z. A partir da saga de Buu, Kurilin ostentou uma cabeleira com um visual meio jovem. Já a partir do episódio 289 de Dragon Ball Z, passados 10 anos após a derrota de Buu, Kurilin possui o mesmo estilo de cabelo, porém menor e com um ar mais adulto. Já na série Dragon Ball GT, Kurilin aparece com cabelo grisalho e um enorme bigode. Curiosamente, no especial comemorativo de 25 anos da Jump, Doragon Bōru Ossu! Kaette Kita Son Gokū to Nakama-tachi!! (ドラゴンボール オッス!帰ってきた孫悟空と仲間たち!!), que se passa dois anos após a derrota de Buu, Kurilin aparece no filme novamente com sua clássica careca.
  
Marron, a filha de Kurilin, apesar do pouco destaque dado na série, teve também uma mudança radical no visual. A princípio, tanto durante a sua primeira aparição em Dragon Ball Z no início da saga de Buu até 10 anos após a derrota de Buu, Marron adotava um visual bem infantil, com dois prendedores de cabelo acima das orelhas e bem visíveis. Já em Dragon Ball GT, Marron ainda adota os prendedores, mas escondidos abaixo das orelhas e geralmente aparece nas pouquíssimas cenas da série usando um chapéu.
  
Andróide 18 também sofreu poucos mudanças durante a série. Em sua primeira aparição, já na saga de Cell em Dragon Ball Z, Andróide 18 ostentava um cabelo longo e somente 10 anos após a derrota de Buu, teve suas longas madeixas cortadas. Já em Dragon Ball GT, a diferença de seu corte de cabelo é mínima, estando um pouco mais volumoso que na sua última aparição em Dragon Ball Z.
A filha mais nova de Vegeta, Bra, apareceu pela primeira vez no episódio 289 com um único prendedor de cabelo na cabeça. Já em Dragon Ball GT, Bra adotou o cabelo solto, com uma pequena fita passada entre as franjas.
Uub é um dos poucos personagens da franquia que não sofreram mudanças em relação ao visual. Mesmo após Buu ter se mesclado a Uub em Dragon Ball GT, apenas as roupas mudaram em relação a essa “absorção”.
  
Mestre Kame também é outro dos poucos personagens que não sofreram mudanças significativas no visual. Porém, evidentemente que quando mais jovem, Mestre Kame não ostentava sua marcante barba branca e possuía cabelo. A alteração significativa está quando foi discípulo de Mutaito, ficando totalmente careca. Seu disfarce como Jackie Chun era composto de uma cabeleira cinza.
 
O rival de Mestre Kame e também irmão de TaoPaiPai, Mestre Tsuru, também teve poucas alterações no visual. Sendo mais jovem ou mesmo mais velho, o estilo do penteado é parecido, diferenciando-se apenas na cor dos cabelos devido a idade. A alteração significativa está quando foi discípulo de Mutaito, ficando totalmente careca.
Por mais que Chaoz sempre aparecesse na série usando seu tradicional gorro, Chaoz esconde nele um único fio de cabelo em toda sua cabeça.
 
Suno é sem dúvida o personagem mais reutilizado em cenas de personagens fillers do anime, inclusive seu character design é parecido com a personagem Pansy, de Doragon Bōru Shenron no Densetsu (ドラゴンボール 神龍の伝説). Entretanto, de todas as aparições no anime, inclusive em GT, Suno ostenta o mesmo estilo de cabelo ruivo, característico da personagem. A maior curiosidade está no mangá, onde Suno tem na verdade o cabelo loiro.
  
Yajirobe não teve nenhuma mudança significativa no seu visual. Somente em Dragon Ball Z, na saga de Buu, que Yajirobe aparece com um ralo bigode. E é em Dragon Ball GT, no episódio 40 que Yajirobe aparece pela única vez em toda a série, portando um respeitável bigode e suas sobrancelhas que ficaram bem mais curtas.
 
Upa, além das poucas aparições em Dragon Ball Z e principalmente em GT, não teve nenhuma mudança significativa no seu visual. A curiosidade está em seus olhos que são apenas pontos pretos quando criança e que na sua fase adulta foram alterados para olhos normais.
  
Bora, o pai de Uupa também não teve nenhuma mudança significativa em seu visual, desde a sua participação em Dragon Ball, nas raras cenas em Dragon Ball Z e na única cena em Dragon Ball GT, episódio 40.
 
Nappa pelo pouco que foi apresentado a série Dragon Ball Z e Dragon Ball GT, sempre ostentou um bigode e uma esbanjada careca. Entretanto, em cenas onde Vegeta aparece ainda jovem junto a Nappa, o mesmo o acompanha ostentando um curto cabelo.
   
Bulma é sem sombra de dúvidas o personagem com a maior alteração de visual em toda a franquia Dragon Ball. São exatamente 19 penteados, incluindo Dragon Ball GT. O primeiro penteado de Bulma, que contém uma trança e uma fita vermelha dura pouco: desde o primeiro encontro com Goku até o seu primeiro banho na primeira noite em companhia com Goku em busca as esferas. Seu segundo penteado abandona a trança e possui um prendedor de cabelo amarrando uma mecha no lado esquerdo acima da orelha e dura também pouco, até a parte onde Bulma metralha Goku ao descobrir que ele tirou sua calcinha. Bulma retorna com o seu primeiro penteado com trança e laço vermelho na cabeça, porém tem uma duração de aproximados 40 segundos, já que é no final do episódio 3, após Bulma tentar viajar com Goku na nuvem voadora, sem sucesso. Já no episódio 4, Bulma estréia mais outro visual, usando franjinha e dura consideravelmente. É este o penteado que Bulma usa quando coloca as orelhas de coelho na cabeça, um dos visuais mais marcantes da personagem. E ele é deixado de lado quando Bulma visita o vilarejo onde atua a Gangue Coelho, onde a mesma compra novas roupas e usa um prendedor ao estilo do traje usado, que acompanha a personagem até o desfecho da saga Pilaf.
  
Bulma só reaparece na série durante os acontecimentos do 21º Tenkaichi Budokai. Seu visual compõe da já antiga fita vermelha, porém sem tranças, apenas prendendo o cabelo e dura somente durante o torneio. Bulma novamente reaparece a série durante os acontecimentos da saga Red Ribbon, após Goku ir até sua residência. O visual de Bulma aqui é muito parecido com seu segundo visual na série, diferenciando-se apenas do tipo de prendedor de cabelo usado. Este visual é mantido até o desfecho da saga Red Ribbon. E é entre os acontecimentos do 22º Tenkaichi Budokai até o desfecho da saga Piccolo Daimaoh que Bulma ostenta um cabelo curtinho, que é mudado novamente durante o 23º Tenkaichi Budokai, voltando a franja e o longo cabelo, sendo este o último visual que Bulma usa em Dragon Ball.
  
Já em Dragon Ball Z, Bulma reaparece com mais um novo visual, com um corte curto e uma franja caída para o lado direito. Durante a chegada dos Saiyajins Nappa e Vegeta, Bulma aparece com sua clássica fita na cabeça e um cabelo mais volumoso. E é pouco após o desfecho da luta entre Vegeta e Goku, enquanto este se recupera de seus ferimentos no hospital, que Bulma mais uma vez seu visual, com um cabelo totalmente solto e volumoso, sendo mantido por poucos episódios, já que Bulma aparece com seu décimo terceiro visual, com uma tiara rosa na cabeça, cabelo curto e franja. Este é outro visual marcante da personagem, face ao grande número de episódios que Bulma aparece com este visual e sua relativa importância e participação nesta parte da trama, sendo usado desde a sua ida à Namek até o fim da saga de Freeza.
 
Bulma aparece novamente com o cabelo solto e volumoso no dia em que evocaram Porunga para ressuscitar seus amigos. A diferença do antigo visual está na caída da franja. Esse visual teve curta duração no mangá, mas no anime perdurou até o final da saga filler de Garlick Jr.. Já o estilo “black power” foi usado pela primeira vez no episódio da chegada de Freeza e seu pai Cold ao planeta Terra e durou pouco tempo, sendo mudado para o corte de cabelo curto com franja no dia da chegada dos andróides 19 e 20. Esse visual perdurou por toda essa saga, incluindo a saga de Cell, até o seu desfecho.
 
Foi na saga de Buu que Bulma adotou seu penúltimo visual na série Dragon Ball Z, sendo ele um cabelo curto. Por fim, seu último visual em Dragon Ball Z apareceu após 10 anos do desfecho da batalha entre Goku e Buu, durante o Tenkaichi Budokai. Já uma senhora de idade, como mesmo disse Goku, esse visual contava com um enorme topete. E foi em Dragon Ball GT que Bulma mudou pela última vez seu visual, 10 anos mais velha após o desfecho da série Dragon Ball Z, porém muito parecido com o penteado anterior.
E mesmo com um sofrido futuro alternativo, Bulma aparece com um visual totalmente inédito dentre os outros apresentados na linha temporal da série. Decididamente, Bulma tem estilo!